Não que os achados e o território petropolitano nos fossem de todo desconhecido.
Nossa nova jornada, aqui apresentada, é a retomada do percurso que se iniciou em
trabalho anterior, o relatório “Reflexões sobre o valor do tombamento e a arquitetura
contextual de Petrópolis: Mapeamento tipológico das áreas tombadas no 1o distrito”
entregue em julho de 2020 ao ETRS-IPHAN/RJ. Contudo, a entrega do relatório não
interrompeu os diálogos, e a necessidade de aprofundar o trabalho gerou nova carta
convite - CARTA ETRS-RJ/IPHAN-RJ No3/2021- convidando para o ‘Desenvolvimento
de estudos e levantamentos junto ao Departamento de Planejamento Urbano e Meio
Ambiente (DPUR/FAU/UFRJ).’
Foi assim que o Grupo de pesquisa ‘Memória, cultura e arquitetura na cidade’ retomou
o percurso de estudo da arquitetura de contexto no primeiro distrito da cidade de
Petrópolis. As questões que direcionaram esta nova investigação foram de cunho
mais específico, tratava de entender o conjunto de elementos que contribuem para a
manutenção da atmosfera do sítio, materializados através de sua arquitetura, ou seja,

os elementos de composição arquitetônica e suas principais características. Elemen-
tos dos quais não poderíamos abrir mão diante das transformações inevitáveis e que

dão a cidade seu caráter peculiar.